Recentemente, passei por um divórcio muito desagradável, mas consegui a única coisa que importava: a custódia total do meu filho de 4 anos.
Perdemos quase tudo no processo, então tivemos que nos mudar para uma nova casa com quase nenhuma bagagem ou mobília. Era realmente um novo começo.
Eu o ouvi me chamar durante a nossa primeira noite em nossa nova casa. Foi um pouco depois da meia noite, eu acho. Fui ver como ele estava e me sentei na cama ao seu lado.
Ele estava bem acordado e me pediu para verificar o armário para ver se tinham monstros, o que não era surpreendente, dadas as circunstâncias.
Ele ainda era apenas um garotinho, e mesmo sem levar em conta toda a porcaria que ele passou graças ao meu casamento de merda, se mudar para uma casa desconhecida, mal mobiliada, deve ser muito para alguém da sua idade.
E você sabe, como dizem... seu cérebro sempre fica meio alerta quando você está dormindo em um novo ambiente, certo? Isso é tudo o que passou pela minha cabeça num piscar de olhos assim que meu filho falou.
Não foi grande coisa. Tudo estava normal, pensei.
Mas alguma coisa quase imediatamente clicou dentro do meu cérebro, antes mesmo que eu olhasse para onde meu filho tinha apontado enquanto ele fazia seu pedido inocente.
-Algo estava errado.
Eu virei a cabeça e olhei, e isto gastou tudo o que eu tinha em mim para não ceder ao medo e terror, tudo por causa do meu filho.
Quando você se torna mãe, você tem que proteger seus filhos, não importa do quê. Sempre se colocando em perigo, se necessário, e poupando-lhes de todo e qualquer tipo de coisa que possa machucá-los.
É por isso que eu não surtei.
Eu não podia, não quando mal começamos nossa nova vida. Eu tinha que protegê-lo e, nesse momento, quando me sentei em sua cama, eu só sabia de duas coisas:
Eu não podia, não quando mal começamos nossa nova vida. Eu tinha que protegê-lo e, nesse momento, quando me sentei em sua cama, eu só sabia de duas coisas:
-Nós tínhamos que sair do quarto.
-Nós tínhamos que sair da casa imediatamente.
"Tudo bem campeão, é claro", eu disse, fingindo bravura.
Então eu fiz um pedido quando me abaixei e sussurrei em seu ouvido:
“Ei, que tal você sair por um minuto? Se houver um monstro lá dentro, vou ter que chutar a sua BUUNDA por todo o quarto! ”
Ele riu e disse que sim.
Eu me certifiquei de colocar um pouco mais de ênfase na palavra "bunda" porque é algo que sempre o faz rir quando eu digo. Felizmente ele ficou preso nessa palavra e não ao fato de que eu estava indiretamente admitindo a possibilidade de realmente haver um monstro.
Assim que ele saiu do quarto, minha mente se agilizou quando comecei a montar uma rota eficiente para levá-lo para fora de casa, enquanto pegava as chaves do meu carro e ligava para sair.
Quando ouvi as portas do armário se abrindo lentamente atrás de mim, percebi que era hora de ir. Eu pulei para fora da cama, saí do quarto e da casa em menos de 1 minuto com meu filho em uma mão e o cu na outra.
Eu disse a ele que não conseguia dormir, então estávamos saindo para tomar um sorvete para comemorar. Ele ficou um pouco surpreso e perguntou “comemorar o que”, ao que eu respondi “só nós dois juntos, eu te amo amigo."
Não era de forma alguma uma mentira, mas eu só tinha que ter certeza de que ele estava bem e não pensaria em mais nada enquanto nós literalmente fugíamos da nossa nova casa.
Como mencionei anteriormente, a casa era um novo ambiente para nós dois.
Eu estive lá algumas vezes antes, limpei tudo sozinha e reuni a pequena mobília que tínhamos, então eu sabia de fato o que pertencia onde e o que não.
E sei que o quarto dele não tem armário.
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